Plano de leitura da bíblia: 31° dia!

     Hoje, de acordo com o plano, iniciaremos o livro de Levítico, lendo os capítulos 1, 2 e 3.

      Levítico é um livro considerado "pertinente aos levitas", fala sobre aliança, sacerdócio levita, santidade e adoração.

       

      O capítulo 1 inicia com as orientações de Deus à Moisés sobre as ofertas e seus tipos, como o povo deveria ofertar e como os sacerdotes deveriam intermediar. No total são 5 tipos de ofertas, e saberemos mais sobre elas lendo até o quinto capítulo, por isso, hoje, só saberemos as 3 primeiras.

     A primeira oferta era o holocausto, que significava uma dedicação completa, por isso, a oferta era totalmente queimada a Deus. Poderia ser ofertado desde um gado até um pombinho, ou seja, tanto pobre quanto rico poderia ofertar. Antes de ser entregue ao sacerdote para fazer as preparações, a pessoa que ofertava deveria colocar a mão na cabeça do animal, fazendo referencia hoje, quando a pessoa levanta as mãos para aceitar o sacrifício de Jesus. Esta oferta significava que o salário do pecado é a morte, por isso, no lugar do pecado geral dos homens era dada a oferta.

     No capítulo 2, fala sobre a oferta de manjares, era uma homenagem, agradecimento e promessa de leal obediência. Poderiam ser ofertados: a melhor farinha com óleo e incenso; bolos sem fermentos, cozidos no óleo e assados, cozidos ou fritos; grãos de espigas verdes tostados misturados com óleo e incenso. Parte destas ofertas eram queimadas a Deus, e a outra parte era dos sacerdotes. Não podiam conter fermento, porque como já falamos, o fermento representa o pecado, porém deveria conter sal, que significa pacto incorrupto, amizade. 

      O capítulo 3, descreve o sacrifício pacífico, que significava total dedicação, paz com Deus, e comunhão. Poderiam ser ofertados gado, cordeiro ou cabrito; macho ou fêmea. Era realizado em uma ceia de aliança, uma festa, onde os pobres eram convidados. Prenunciava a paz que seria trazida por Cristo. Somente a gordura e o sangue eram ofertados a Deus, o restante era consumido pelos sacerdotes e pelo povo. A gordura significava a fonte de vida do animal, por isso, era devolvida a Deus como reconhecimento de que Deus é a fonte da vida; e o sangue era considerado a essência da vida.

     Quais são as outras ofertas e os seus significados? Vamos aprender amanhã!! Mas já é fantástico saber como o sacrífico de Jesus nos ajudou a nos aproximar de Deus, e essas ofertas, hoje, poderem ser dadas por meio de nossas práticas no dia a dia!

Plano de leitura da bíblia: 30° dia!

      Hoje, de acordo com  o plano, leremos os capítulos 38, 39 e 40 de Êxodo, os últimos desse livro!

      O capítulo 38, continua descrevendo as obras que os homens, os quais Deus designou, estavam fazendo para o Tabernáculo, como o Altar do Holocausto, utensílios do altar, a bacia de bronze e o átrio (pátio).

    Este capítulo também descreve um tipo de "prestação de contas", revelando que foram usados 1 tonelada de ouro, e 3 toneladas e meia de prata, e onde as mesmas foram usadas.

       No capítulo 39, verificamos a confecção das vestimentas dos sacerdotes.

      E toda a obra do tabernáculo foi concluída de acordo com que Deus havia orientado, Moisés após verificar tudo, e ele os abençoou. Não há nada mais gratificante do que fazer tudo da forma que Deus nos orienta, e somos abençoados quando agimos assim.

      O capítulo 40, revela que Deus ordenou à Moisés, que levantasse o Tabernáculo no primeiro dia, do primeiro mês, era o início do segundo ano do povo no deserto. Também orientou a Moisés que ungisse e consagrasse tudo ao Senhor. Também deveria ungir Arão e seus filhos. E quando estava tudo pronto, a nuvem cobriu a Tenda, e a glória de Deus encheu todas as dependências do Tabernáculo, de forma que Moisés não conseguia entrar na Tenda do Encontro.

     A partir de então, todas as vezes que a nuvem se erguia sobre o Tabernáculo o povo entendia que era o momento de de seguir viagem. Quando entregamos totalmente nossas vidas à Deus, conseguimos entender quando devemos avançar, quando devemos permanecer, quando precisamos ficar em silêncio, ou seja, conseguimos entender o que Deus quer nos falar e nos ensinar.

       De dia a nuvem de Deus ficava sob o Tabernáculo, e a noite se podia observar fogo dentro dela, e isso à vista de toda nação de Israel, durante todas as etapas de sua peregrinação.

      Hoje encerramos mais um livro!! E como foi bom aprender o quanto Deus ama, e que nada é demasiadamente difícil para Ele. Ele nos quer como seus amigos, quer realizar maravilhas em nosso meio e nos provar que faz tudo por nós. Mesmo que às vezes se furor se levantou, suas misericórdias sempre foram maiores. Também conseguimos perceber como deve ser o comportamento de um Pastor e Intercessor, Moisés nos ensinou muito sobre intercessão e dar a vida pelas suas ovelhas. E Josué vem nos mostrando o que é ser um verdadeiro discípulo, sempre buscando aprender ao máximo, estando a todo momento no "pé" de Moisés. Enfim, Êxodo é um livro fantástico, que nos mostrou como a obediência de dois homens fez com que Deus tirasse seu povo do Egito de forma extraordinária, as instituição das maiores festas, a base da lei, os dez mandamentos, os dons e talentos que Deus distribuí, generosidade tal que o povo teve que ser impedido de continuar ofertando e por fim a concretização daquilo que Deus pensou e orientou e os homens fizeram. Acho que "obediência" é a palavra chave deste livro.   

      O que será que Deus têm nos reservado na leitura do próximo livro??? Vamos descobrir!!!

Plano de leitura da bíblia: 29° dia!

    

     O plano de leitura anual da bíblia, prevê para o 29° dia, a leitura do capítulos 35, 36 e 37. 

       O capítulo 35, Moisés relembra ao povo sobre a consagração do sábado. A consagração do sábado, nos faz refletir que quem põem as ambições da vida e a confiança em sua própria força/esforço acima de Deus morre espiritualmente.

      Moisés pede para que o povo oferte o que puder para ajudar na construção do Tabernáculo, e também voluntários para trabalhar na construção do mesmo. a bíblia relata que o coração do povo de forma generosa os motivou a doar, e doaram como oferta de adoração a Deus.   

      Moisés anunciou ao povo que Deus concedeu sabedoria e habilidade para Bezalel e Aoliabe a construção do Tabernáculo. Nós também precisamos receber sabedoria e habilidade de Deus para nos tornamos templo do Espírito Santo. e Deus nos concede dons e talentos para ensinarmos e servimos o próximo.

     No capítulo 36, o texto relata que Bezalel, Aoliabe e todos os homens de coração sábio, a quem Deus concedeu extraordinário talento e habilidade, realizaram todo trabalho precisamente de acordo com o Deus havia orientado. Moisés os colocou como responsáveis para receber as ofertas que o povo trazia voluntariamente manhã pós manhã. Eles precisaram interromper o trabalho para pedir que Moisés observasse que o povo trazia muito mais que o necessário para realizar a obra. E Moisés precisou pedir para o povo parar de doar ofertas. Deus sempre supri e superabunda sua obra.

      O capítulo 37, explica como Bezalel fez a arca da Aliança, a Mesa dos Pães, o Candelabro, o Altar do Incenso e o óleo sagrado. Os 4 primeiros itens do Tabernáculo revelam 4 benção divinas: 1) Arca da Aliança, a propiciação pelos nossos pecados; 2) Mesa dos Pães, Jesus é o Pão da Vida, que foi partido pelos nossos pecados, e distribuído para ser nosso alimento espiritual; 3) Candelabro, Cristo é a Luz do mundo; 4) Altar do Incenso, Jesus é o nosso intercessor.   

Plano de leitura da bíblia: 28° dia!

       Hoje, os capítulos que leremos, de acordo com o plano, são 32, 33 e 34 de Êxodo!

     

      O capítulo 32, nos conta que quando o povo percebeu que Moisés estava demorando para voltar do Monte Sinai, pediram para que Arão lhes fizessem deuses para seguir adiante deles no deserto. Arão consentiu, e orientou que o povo trouxesse brincos de ouro, e com eles fizeram uma estátua de um bezerro. E todos disseram que aquela era a imagem dos deuses que os tirou da terra do Egito. Arão fez um altar e avisou o povo que no outro dia fariam uma festa, e assim aconteceu, sacrificaram a outros deuses, comeram, beberam e depois foram se divertir. Notamos nesta passagem que o povo não reconhecia que Deus os havia tirado do Egito, davam este crédito a Moisés, e agora transferiram para esse feito para a estátua de bezerro, se esqueceram dos maravilhosos feitos do Senhor. E com essa atitude infringiram os dois primeiros dos dez mandamentos: não terás outros deuses além de mim; não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem, não adorarás, nem lhes prestarei culto.

       Então, Deus avisou Moisés que o povo havia se pervertido, que com muita rapidez e facilidade haviam se desviado, que era um povo de dura cerviz e teimosos. Também disse a Moisés que destruiria o povo, e faria de Moisés uma grande nação, porém, Moisés rogou a Deus, pedindo para reconsiderar sua decisão de destruir o povo. E Deus se arrependeu do castigo que daria ao povo. Percebemos a natureza intercessora de Moisés, mesmo Deus querendo lhe fazer promessas, ele coloca o povo, que não era dele, mas de Deus, em primeiro lugar, isso que é ser um mordomo fiel!!  

       Moisés desceu o Monte Sinai com as tábuas da lei nas mãos, Josué, que acompanhava Moisés, ao ouvir o barulho no acampamento, pensou que estava acontecendo uma guerra. Quando Moisés viu o bezerro de ouro e o povo dançando, se irou e quebrou as tábuas da lei ao pé do Monte. Destruiu a estátua de bezerro jogando a no fogo, depois a triturou, reduzindo a pó, e misturou na água que fez os povo beber. Moisés questionou a Arão, e ele contou o que aconteceu, querendo dizer que o povo o impeliu a fazer o bezerro. Ou seja, colocou a culpa no povo, assim como Adão colocou a culpa da queda em Eva. Nossa natureza é assim, temos uma dificuldade de assumir nossas culpas, sempre procuramos terceiros para culpar. Que Deus nos sare dessa natureza!

      Moisés chamou quem era de Deus, e todos os filhos de Levi foram até eles, então lhes disse para tomar suas espadas e sair pelo acampamento e matar seu irmão, seu amigo, seu vizinho. E os filhos de Levi obedeceram, e naquele dia mais de 3 mil homens morreram, por isso, Moisés os consagrou sacerdotes de Deus. Isso demonstra que devemos amar a Deus acima de nossos parentes e amigos, claro que não devemos matá-los, mas não podemos segui-los, se não seguem a Cristo, mas podemos fazer como Moisés, interceder por eles.

        No outro dia, Moisés avisa o povo que voltaria ao Monte para pedir perdão pelo pecado do povo. Moisés pede para que Deus perdoe o povo, do contrário, era para tirar o nome dele do livro da vida. Percebemos aqui, que Moisés daria a salvação dele pelo perdão do povo, devemos dar nossas vidas pelos perdidos. Deus diz que riscaria do livro todo aquele que pecasse contra Ele. E, pede para que Moisés continuasse conduzindo o povo pelo deserto, e que Ele mandaria um castigo conta o povo. Deus enviou uma doença avassaladora. Deus fez isso não por maldade, mas porque todo pecado tem sua consequência.

        No capítulo 33, Deus pede para que Moisés continue conduzindo o povo para terra que Ele prometeu a Abraão, Isaque e Jacó, ele enviaria adiante deles um Anjo, porém, Ele não iria, por causa do povo. Ao saberem disso, o povo pranteou e não usaram jóias, nem enfeites. 

      Moisés montou uma tenda fora do acampamento, chamada tenda do encontro, todas as pessoas que tivessem questões para formular a Deus se dirigia a essa tenda. O povo percebia que quando Moisés entrava nesta tenda, descia uma coluna de nuvem, e ali Deus falava com Moisés. O povo se ajoelhava nas portas de sua próprias tendas em sinal de respeito e adoração ao Senhor. Deus falava com Moisés face a face, como amigos, e Josué não se afastava de dentro da tenda. Percebemos o quanto Josué buscava a presença de Deus, agora ele não se afastava da tenda, e antes não se afastava do Monte.

        Moisés intercede para que Deus os acompanhe, aqui Moisés pede isso de uma forma tão carinhosa e poética. E Deus diz que tem se agradado dele, que o conhece pelo nome, e que iria fazer o que ele pedia. Então, Moisés, vai um pouco mais além, e pede para que Deus revele sua glória a Ele, então, Deus disse que faria passar por ele toda Sua benevolência, e Moisés teria misericórdia e compaixão de quem Ele tivesse. Deus disse também que ele não poderia ver sua face, então Moisés ficaria na fenda da rocha e o cobriria enquanto passasse por ele, depois, Moisés o veria somente pelas costas. 

     O capítulo 34, revela que Deus pede para que Moisés suba no outro dia com as pedras para que Ele escrevesse as leis novamente. Então, no outro dia Moisés subiu ao monte, e Deus prometeu o que havia dito a Moisés, mostrou Sua glória. Moisés caiu de joelhos e suplicou para que Deus perdoasse o povo e caminhasse com eles.

     E Deus restaura a aliança com o povo, dizendo que faria maravilhas no meio deles, Deus relembra que o povo não pode adorar outros deuses, e não deveriam ter comunhão com outros povos, deveriam guardar as festa e o sábado, consagrar seus primogênitos. E Moisés ficou ali, novamente, 40 dias e 40 noites, escreveu as palavras da aliança nas tábuas.

     Quando desceu do Monte, o rosto de Moisés resplandecia, e o povo ficou com medo de se aproximar dele. Ele falou para o povo todas as palavras de Deus. Moisés começou a usar um véu para cobrir o rosto, e só tirava quando ia falar com Deus. 

      Notamos que a restauração da aliança passou por 3 estágios: 1) Decisão de Deus não destruir o povo; 2) Daria a terra ao povo, mas não uma identidade distinta dos outros povos; 3) perdão e restauração total.       

Plano de leitura da bíblia: 27° dia!

        De acordo com o plano de leitura, hoje leremos os capítulos 29, 30 e 31 de Êxodo!

       

       No capítulo 29, Deus orienta Moisés como deveriam ser realizadas as cerimônias de sacrifícios e consagração. Deus diz que deveriam ser separados um novilho e dois carneiros sem defeito, pães e bolos. O novilho era sacrificado a Deus pelos pecados do povo. O primeiro carneiro era uma oferta a Deus, ele deveria ser totalmente queimado a Deus, significando que era necessário um sacrífico completo, como foi o de Jesus. E o segundo era um significado de consagração ao Senhor, que como cristão, é o que devemos fazer todos os dias: nos consagrar a Deus. O sangue deste carneiro foi usado para consagrar partes do corpo dos sacerdotes, a primeira parte a ser consagrada foi a orelha, e consagrar o nosso ouvir a Deus é essencial, pois, além da fé vim "pelo ouvir a palavra de Deus", também precisamos filtrar o que ouvimos; o que Deus diz ao nosso respeito é mais verdadeiro do que o que o mundo fala. Também foram consagrados as mãos, mostrando o quanto é importante o ato de servir a Deus e ao próximo, e os pés, para que não nos desviemos do caminho do Senhor. Deste carneiro, uma parte era reservada aos sacerdotes, e somente eles poderiam comer. Deus também orienta que devem ser ofertados dois cordeiros por dia, nos revelando que nossa prática e busca pela vontade de Deus deve ser diária.

           O capítulo 30, revela as ordenanças de Deus sobre a confecção do altar do incenso, que deveria ficar de frente para o véu do Santo dos Santos. Arão deveria queimar incenso todas as manhãs, depois que cuidasse do candelabro, e também ao cair da noite, quando fosse acender o candelabro. Queimar incenso se refere a prática da oração. Deus pediu para que o incenso fosse feito dos seguintes ingredientes: bálsamo, ônica, craveiro, gálbano e incenso puro, e deveria ser temperado com sal. Este incenso era considerado único, sagrado e inimitável, é comparado a oração do próprio Cristo por nós. O incenso estranho, que não era feito segundo a ordem divina e não consagrado por sacerdotes, é semelhante a oração que não é feita em nome de Jesus, repetida sem arrependimento, fé, amor de Cristo e a esperança da salvação.

          Deus também ordenou que, quando fosse realizado o recenseamento dos filhos de Israel, cada um, acima de 20 anos, deveria pagar uma taxa de 6 gramas de prata, essa taxa era uma oferta de gratidão a Deus pela prosperidade das famílias.

         No capítulo 31, Deus revela a Moisés que separou Bezalel, da tribo de Judá, e o encheu do Espirito para trabalhar em ouro, prata, bronze, pedras, madeira, e que também havia separado Aoliabe, da tribo de Dã, para o ajudar, assim como havia preparado outros artesões que fariam tudo conforme Deus ordenará a Moisés. Aqui percebemos que nossos dons, habilidade e talentos são ofertados por Deus a nós, é tudo dEle, por Ele e para Ele.

           Novamente, Deus orienta a Moisés que o povo deve guardar o sábado, percebemos que Deus queria que o povo se consagrasse, santificasse e buscasse a Ele. Percebemos que a maior vontade de Deus, desde a criação do mundo, era ter intimidade, comunhão com o homem, primeiro fez o Jardim do Éden, que pela sua descrição era um lindo lugar, e agora Deus pede para que façam o tabernáculo para que sua presença pudesse ficar mais perto do povo. Que possamos realizar a maior vontade de Deus, que é ter mais do que servos, amigos.

       O capítulo termina quando Deus entrega à Moisés as Tábuas da Lei, escrito os Dez Mandamentos pelo dedo de Deus!

           É impossível não se apaixonar por Deus a cada novo dia, descobrindo o Seu caráter, o Seu amor!!! 

Plano de leitura da bíblia: 26° dia!

          Hoje, de acordo com o plano, leremos os capítulos 26, 27 e 28 de Êxodo!

       

       No capítulo 26, Deus diz a Moisés os detalhes que deveriam ter no tabernáculo, como cortinas, a cobertura do tabernáculo.

          Há um item importante que deveria ter no tabernáculo, que se chamava véu , ele separava o Lugar Santo do Santo dos Santos, onde só o sacerdote poderia entrar para interceder pelo povo, a arca da aliança ficava nesse local também. Esse véu era feito de linho fino, e tinha desenho de querubins bordado. Hoje, conhecendo a história de Jesus, sabemos que esse véu foi rasgado, hoje, graças ao sacrifício de Jesus, temos livre acesso a Deus.

(Véu do Tabernáculo)

         O capítulo 27, relata como deveria ser o altar para os sacrifícios, o átrio (pátio) do tabernáculo. O item interessante desse capítulo é quando Deus fala que deveria ter azeite puro para manter a chama do candelabro acesa. O azeite representa a unção de Deus, que precisamos ter em nossas vidas, para que a chama que queima em nossos corações, como a vontade de buscá-lo e servi-lo nunca se apague. E como Jesus disse, somos sal da terra e luz do mundo, nossa luz não pode se apagar, nem ser escondida. 

          No capítulo 28, vemos os detalhes que Deus pede para que tenham as vestimentas dos sacerdotes. A vestimenta teria um peitoral, um colete sacerdotal, um manto, uma túnica bordada, um turbante e um cinturão. Em cada ombreira, seria colocado uma pedra de ônix, e nelas deveriam ser gravados os nomes dos filhos de Israel, assim como cada pedra no peitoral também deveriam ter os nomes das doze tribos de Israel. No manto deveria ter sinos de ouro, que anunciariam quando ele entrasse no Lugar Santo. Hoje, devemos nos lembrar que somos sacerdotes de Deus na terra, precisamos nos preocupar para que nossas roupas não escandalizem as pessoas, mas o mais importante que isso, devemos nos preocupar com a situação do nosso relacionamento com Deus, a situação do nosso relacionamento com o nosso próximo. O sacerdote não julgava as pessoas, pelo contrário, intercedia por elas. Mais importante do que nosso vestir, são nossas ações. Devemos ser o que estava escrito numa lâmina de ouro

  que colocada no turbante de Arão "consagrado ao Senhor".

           Notamos que para se fazer tudo o que Deus pedia, com todos os seus detalhes, eram necessários homens e mulheres talentos e habilidosos. E notem que só uma pessoa não conseguiria realizar tudo sozinho. Deus os capacitavam, da mesma forma que hoje nos capacita, precisamos nos colocar a disposição da obra de Deus, por meio, dos talentos que Deus nós dá, mesmo que você considere um talento muito simples, lembre-se, Deus faz do pouco muito, Deus só precisa achar disponibilidade em nós. 

(Veste Sacerdotal de Arão)

Plano de leitura da bíblia: 25° dia!

       Hoje, de acordo com o plano, leremos os capítulos 23, 24 e 25 de Êxodo. Esses capítulos continuam descrevendo as ordenanças de Deus para o povo, e também passou detalhes de itens que deveriam ter no tabernáculo. Por isso, eu digo, Deus é um Deus de detalhes. E tudo era para uma preparação para quando o povo entrasse na terra prometida.

    

      O capítulo 23, aborda a lei sobre o exercício da justiça, dizendo que o povo não deveria mentir, não ir de acordo com a maioria das pessoas, se estas estiverem cometendo injustiça. Não ser parcial. Cuidar das coisas do seu inimigo. Que os juízes do povo de Israel não poderiam cometer injustiça com o  pobre, muito menos inocentar o culpado e culpar o inocente. Também não deveria aceitar suborno, nem oprimir o estrangeiro.

    Deus orienta que o povo iria plantar e colher por seis anos, porém no sétimo ano não plantaria nem colheria, primeiramente, seria um descanso para terra, e para os animais que eram utilizados para o plantio e colheita, também uma forma de total dependência a Deus. Neste ano só poderiam colher, do que nascesse espontaneamente, os pobres e os animais do campo. Este sétimo ano, é conhecido como o ano sabático, ano em que também quem tivesse dívidas seria perdoado, e quem era escravo poderia ser liberto.

     Deus é um Deus alegre, e gosta de festas, no total haviam 7 festas por ano entre o povo de Israel, porém, neste capítulo Deus cita apenas 3 festas, a Festa dos Pães Asmos, Festa da Sega/Pentecostes, onde se dedicavam os primeiros frutos da colheita do trigo, e Festa da Colheita/Tabernáculo, comemorando o fim da colheita. 

      Deus revela que enviaria seu Anjo à frente do povo de Israel, para conduzir seu povo pelo caminho, e para os guardar. Quando chegassem na terra prometida, não deveriam adorar os deuses dos povos que habitavam lá, nem agir conforme seus costumes e condutas. Se o povo cumprisse de adorar somente a Ele, Deus promete abençoá-los sobremodo sua água, seu alimento, afastaria doenças, não haveria aborto, nem mulheres estéril, e lhes daria muito tempo de vida.

       No capítulo 24, notamos que o povo, ao saber das orientações de Deus, disseram que fariam tudo conforme Deus havia dito. Moisés ergueu um altar à Deus, ao pé do monte, e doze colunas, conforme as tribos de Israel. Sacrificaram a Deus, Moisés aspergiu o sangue sobre o povo, e disse palavras parecidas com as usadas por Jesus na Santa Ceia, dizendo que aquele sangue era a representação da aliança de Deus com o povo. 

      Também notamos que  os anciões subiram ao monte até o ponto em que Deus havia permitido, viram a glória de Deus, e ali comeram e beberam. Uma segunda vez, Moisés sobe ao Monte com Arão, Nadabe, Abiú, e os setenta anciões de Israel. Deus iria entregar a Moisés as tábuas da lei, e passar mais instruções. Desta vez, Moisés passou 40 dias e 40 noites no Monte Sinai.

      O capítulo 25, diz que Deus orienta a Moisés a pedir ofertas para o povo, para que pudessem confeccionar coletes sacerdotais, o santuário, a arca da aliança, que deveria guardar as tábuas da lei e Deus falaria com o povo por meio dela. Também passou instruções de confeccionarem uma mesa e utensílios para ela, e um candelabro. A bíblia revela que para confeccionar estes utensílios e o candelabro foram usados 35 quilos de ouro, assim revelando a riqueza do povo de Israel. Deus dizia a Moisés as medidas e detalhes de todos estes itens.

                 

                   (Arca da Aliança)                                                     (Candelabro)

Plano de leitura da bíblia: 24° dia!

      Os capítulos previstos no plano de leitura de hoje, são 20, 21 e 22 de Êxodo!

      O capítulo 20, nos revela os 10 mandamentos! Então, responda rápido: qual é o primeiro mandamento??? Em março de 2012 lancei essa pergunta no facebook (hoje não tenho mais facebook), e assim como eu, a maioria das pessoas achavam que era "amar a Deus sobre todas as coisas" (considerado o resumo dos 10 mandamentos no Novo Testamento, juntamente com "e amarás o teu próximo como a ti mesmo), ou "honrar pai e mãe" (primeiro mandamento com promessa). Porém, lendo o capítulo 20, podemos verificar que o primeiro mandamento é "não terás outros deuses além de mim", e sabe porque? Porque Deus precisa ser o primeiro em nossas vidas. Hoje em dia é muito fácil termos outros deuses além de Deus, podemos considerar nosso marido um deus, ou nossos filhos, ou nossos pais, ou nosso trabalho, ou nosso celular. Enfim, coisas que sem percebemos tratamos como deuses em nossas vidas. E falo mais sobre este mandamento aqui.

    O segundo mandamento é não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem. Novamente, Deus nos falando que não aceita nada no lugar que pertence somente à Ele!

        O terceiro mandamento diz que não devemos falar o nome de Deus em vão. Aqui aprendemos sobre o domínio de nossa língua, e que devemos agir de forma que não precisemos "jurar pelo nome de Deus", que nossas atitudes possam revelar que falamos e agimos por meio da verdade.  

      O quarto mandamento é para nos lembrarmos de guardar o sábado. Na verdade muito de nós interpretamos esse mandamento "ao pé da letra", mas na verdade, Deus quer que tenhamos um momento dedicado à Ele, também dedicado à família e ao lazer. Nossa vida não deve se resumir apenas ao trabalho, até Deus descansou após a criação do mundo.

       O quinto mandamento é que devemos honrar nossos pais, cumprindo esse mandamento, Deus nos promete uma vida longa e êxito em nossos projetos. Honrar nossos pais é uma forma de reconhecer as autoridades que Deus coloca sobre nós. 

     Sexto mandamento, não matarás, precisamos reconhecer a soberania de Deus sobre a morte e a vida.

      Sétimo mandamento, não adulterarás. Não há como honrar a Deus, e não honrar um voto feito ao seu cônjuge, que é considerado sua própria carne. 

     Oitavo mandamento, não furtarás. Precisamos estar atentos para não furtar à Deus e nosso próximo até mesmo nas mínimas coisas. Por exemplo, quando estamos hospedados em um hotel, não é porque estamos pagando a diária que temos o direito de desperdiçar água e/ou luz.

      Nono mandamento, não darás falso testemunho, novamente, Deus pedindo para que fiquemos atentos com as coisas que falamos. "A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que a usam habilmente serão recompensados." (Provérbios 18:21)

       Décimo mandamento, não cobiçarás, não devemos ter inveja do nosso próximo, antes, devemos nos satisfazer com nossas posses e recursos, ao contrário, estaremos sendo ingratos com Deus.

        Este capítulo termina com Deus pedindo para que não fizessem imagens, mas, para que lhe fizessem um altar de terra. Nós fomos feitos do pó da terra, nós devemos ser como um altar para Deus, cuidando dos nossos sentimentos, emoções e ações, dessa forma, nos consagrando para que Deus realize seus milagres em nós.

      O capítulo 21, fala sobre leis envolvendo relações de servos, homicídios, violência e acidentes, tudo para que o povo soubesse como agir em determinadas situações. Podemos ver os parâmetros de Deus nestas questões, antes da vinda de Jesus, como por exemplo a passagem que diz que deveria ser "olho por olho, dente por dente", que sugere uma punição do mesmo nível da ofensa, porém, Jesus disse, "Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra". (Mateus 5:38-39)

        Uma situação interessante neste capítulo é a passagem que fala sobre o servo que não quer ter sua liberdade, antes quer servir seu senhor para sempre, e ficar com sua mulher e filhos, então ele seria levado aos juízes, e ao ser colocado à porta e teria sua orelha furada, e serviria ao seu senhor para sempre. (Êxodo 21:5-6). O interessante é que quando conhecemos a Deus, e desejamos servi-lo de todo coração, nos é apresentado Jesus, que é conhecido também como a porta da salvação (João 10:9), e "temos nossas orelhas furadas", afim de aprendemos a ouvir melhor a Deus, e assim, a obedecer Sua voz. Incrível, não é mesmo? 

       O capítulo 22, nos mostra que Deus continua orientando o povo, lhes dando leis sobre roubos e prejuízos, sempre indicando que a pessoa que causava prejuízo deveria restituir o seu próximo em cinco vezes, ou no mínimo o dobro. 

Plano de leitura da bíblia: 23° dia!

         Hoje, leremos os capítulos 17, 18 e 19 de Êxodo!

       O capítulo 17, conta que o povo de Israel caminharam por mais um período e acamparam em Refidim, e lá não havia água para beberem, então, o povo, novamente, contendeu com Moisés, pedindo que ele lhes desse água para beber. Moisés questionou o povo, porque brigavam com ele, e tentavam a Deus. O povo continuou murmurando, dizendo que Moisés havia tirado eles do Egito para morrerem no deserto. Então, Moisés clamou a Deus, perguntando o que faria ao povo. Deus pediu para que ele passasse a frente com os anciões de Israel, Ele mostraria uma rocha, a qual Moisés tocaria com o seu cajado, e dela jorraria água. E assim Moisés fez, e colocou o nome daquele lugar de Massá e Meribá, porque o povo contendeu e testou a Deus.

           Este capítulo também conta que os amalequitas foram guerrear contra os israelitas, então, Moisés pediu para que Josué escolhessem homens para ir com ele guerrear contra os amalequitas.Moisés foi para um local alto, e enquanto sua mão estava erguida, em intercessão por Israel, estes prevaleciam, quando ele abaixava as mãos Israel perdiam a batalha. Então, Arão e Hur, colocaram uma pedra atrás de Moisés e o fizeram sentar nela, e ficou um de cada lado segurando seus braços. Aqui podemos perceber a total dependência que precisamos ter de Deus, e o poder que há na intercessão, e como precisamos de amigos verdadeiros que nos ajudem em oração. Então, os israelitas venceram a batalha, e Deus pediu para que Moisés escrevesse que Ele riscaria totalmente a memória dos amalequitas de debaixo do céu. Moisés, além de fazer o que o Senhor pediu, também edificou um altar e lhe chamou de "O Senhor é a minha bandeira".

          No capítulo 18, o sogro de Moisés vai visitá-lo, junto com seus filhos e esposa. Moisés lhe contou tudo o que Deus havia feito, e Jetro se alegrou, reconheceu que Deus era muito maior do que qualquer outros deuses, e foi oferecer sacríficos a Deus. No dia seguinte, seu sogro viu que ele havia ficado de manhã até o pôr do sol atendendo as causas dos israelitas, então percebendo que era um trabalho muito árduo, aconselhou Moisés que nomeasse auxiliares, e lhes ensinasse os estatutos e as leis, e fazer com que soubessem que caminho deveriam seguir e a obra que deveriam fazer. Moisés deveria buscar homens que eram tementes a Deus, que prezavam a verdade e não fossem avarentos. Assim, estes deveriam ser chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez pessoas, julgando suas causas, e levando a Moisés somente os casos mais graves. E, Moisés aceitou o conselho de seu sogro. Esta passagem nos faz perceber que é preciso treinar pessoas para servir a Deus, devemos investir nosso tempo e recursos em pessoas. Também, percebemos o quão precioso são conselhos de pessoas com mais experiência e que nos quer bem. 

          O capítulo 19, nos diz que o povo de Israel foram acampar no deserto do Sinai, em frente ao Monte Sinai. Moisés subiu ao Monte para falar com Deus, e Ele lhe orientou a falar para o povo que "Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre todos os povos, porque minha é toda a terra; e vós sereis para mim reino sacerdotal e nação santa." (Êxodo 19:5). E, assim Moisés fez, e o povo disse que fariam tudo conforme Deus falou.

           Novamente, Moisés sobe ao Monte, e Deus pede para que o povo não toque, nem suba no Monte, e que se consagrem, pois, Deus apareceria a eles numa nuvem. E assim fizeram, e Deus se revelou a eles por meio que uma nuvem, fumaça, trovões e relâmpagos, som de trombeta. E Deus chamou a Moisés, este subiu ao Monte, e Deus o orientou para que ninguém subisse ao Monte, a não ser Moisés e Arão.

  

Plano de leitura da bíblia: 22° dia!

            De acordo com o plano de leitura, hoje veremos os capítulos 14, 15 e 16 de Êxodo!

       

          No capítulo 14, lemos que Deus pede para que o povo acampe próximo ao Mar Vermelho,  anuncia a Moisés que Faraó iria atrás deles no deserto, mas que o Senhor prevaleceria contra ele. Faraó saiu do Egito com 600 dos melhores carros de combate, fora os cavaleiros. Quando os hebreus viram os egípcios se aproximando do acampamento, começaram a questionar Moisés, dizendo se haviam tirado eles do Egito para morrerem no deserto, que era melhor terem ficado Egito como escravos. Moisés encorajou o povo, e disse que Deus lutaria por eles.

        Então, Deus disse que era para continuarem marchando, e para que Moisés levantasse seu cajado e dividisse o mar ao meio para que o povo atravessasse ao chão seco. O Anjo do Senhor e a coluna de nuvem que iam adiante deles passaram para atrás, de forma que ficaram entre os hebreus e os egípcios, e do lado dos egípcios a nuvem era tenebrosa, porém, do lado dos hebreus ela iluminava. Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, Deus havia enviado um vento durante a noite toda, e o mar se abriu, formando um muro de águas dos dois lados, e o povo passou aos pés secos. Os egípcios também entram no meio do mar, porém, começaram a ficar confusos e a temer, e as rodas as carros começaram a emperrar. Deus pediu para que Moisés estendesse as mãos sobre o mar, novamente, para que o mesmo voltasse ao normal, e nenhum egípcio que entrou no mar conseguiu sobreviver. E o povo depositou sua confiança em Deus, e em Moisés, seu servo.

         O capítulo 15, conta que o povo entoou cânticos a Deus. E depois caminharam durante 3 dias, e não conseguiam achar água para beber. Quando encontraram, era não era boa para beber, pois, era amarga. E o povo começou a questionar a Moisés o que haveriam de beber, e Moisés clamou a Deus, que lhe pediu para jogar um arbusto nas águas, e elas se tornaram boas para consumo. Ali, Deus lhes deu ordenanças: "Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara." (Êxodo 15:26). Voltaram a caminhar e chegaram a Elim, onde haviam 12 fontes de águas e 70 palmeiras, e ali acamparam.

           No capitulo 16, ao saírem de Elim, o povo começou a murmurar, dizendo que preferiam ser mortos na terra do Egito, pois, lá havia fartura de carne e pão. Então, Deus disse a Moisés que faria descer pão do céu, e que o povo deveria colher apenas o necessário para cada dia, não deveriam guardar o próximo dia, exceto na sexta-feira, que deveriam colher para terem alimento no sábado também, pois, seria um dia sagrado, um dia de descanso. Então, Moisés foi falar ao povo que Deus havia escutado a murmuração contra Deus, e enquanto Arão passava as orientações ao povo, virão a glória do Senhor na nuvem, e o Senhor falou com Moisés, confirmando que enviaria carne e pão ao povo. No fim da tarde, apareceram várias codornas, tantas que cobriram o acampamento. E, ao amanhecer, quando o orvalho evaporou, notaram que flocos, que pareciam geada sobre a areia do deserto, e Moisés lhes disse que aquilo era pão que Deus havia mandado. O povo colheu a medida exata que precisavam, Moisés orientou, novamente, para que não guardassem para o outro dia, porém, houveram pessoas que não obedeceram, e o que guardaram criou bichos e cheirou muito mal, Moisés se indignou contra eles. E, quando chegou a sexta-feira, os orientou a colherem o dobro, pois, no sábado Deus não enviaria. Mesmo assim, no sábado algumas pessoas saíram para procurar os pães. E, Deus indagou Moisés, perguntando até quando o povo teimaria em não obedecê-lo. 

             Colocaram o nome destes pães de Maná, que tinha o gosto de bolo de mel. Deus ordenou que Moisés guardassem uma quantia de maná, para que as futuras gerações pudessem ver o que Deus fez para o seu povo no deserto. E o povo comeu maná por 40 anos. 

Plano de leitura da bíblia: 21° dia!

         De acordo com o plano, hoje leremos os capítulos 11, 12 e 13 de Êxodo.

       No capítulo 11, Deus anuncia a décima praga que viria sobre os egípcios: a morte dos primogênitos, tanto dos seres humanos, quanto dos animais. Porém, Faraó não deu crédito ao anúncio. Deus fez com que os egípcios achassem graça nos hebreus, e Moisés se tornou um homem famoso diante dos egípcios e seus oficiais. E Deus afirmou que depois dessa praga Faraó os expulsariam das terras do Egito.

  

      No capítulo 12, Deus anuncia como devem fazer para celebrarem a Páscoa. 

      Páscoa significa "passagem", nesse primeiro contexto, significava a passagem do Anjo de Deus pelas terras do Egito para tirar a vida dos primogênitos. No segundo momento, significaria a passagem do povo de Israel pelo Mar Vermelho. E no terceiro momento, a ressurreição de Jesus. 

         Sobre a Páscoa, há muitas relações com o sacrifício de Jesus. O povo precisaria escolher um cordeiro, sem defeito, para sacrificarem e passarem seu sangue nos ombrais das portas, para que o Anjo de Deus fizesse distinção entre a casa dos hebreus e as casas dos egípcios. Jesus foi o cordeiro de Deus, ele não tinha defeito, e seu sangue nos purifica de todo pecado. O povo também precisaria comer pães sem fermento por um determinado tempo, o fermento neste contexto significa pecado, ou seja, o pecado não poderia estar nas casas dos hebreus durante o tempo determinado. O cordeiro deveria ser assado, e não poderia ser retirado nenhuma parte dele, deveria ser comido inteiro, e não poderiam quebrar seus ossos. Na cruz, Jesus não teve nenhum osso quebrado.

          O povo celebrou a Páscoa já vestidos e preparados para deixar o Egito. A Meia noite o Anjo do Senhor passou pelo Egito, todos os primogênitos morreram, e houve grande pranto. Então, Faraó chamou Moisés e disse que o povo de Israel poderia ir com suas mulheres, crianças e rebanhos. E ao deixarem o Egito, tudo que o povo pedia aos egípcios eles davam, peças de ouro, prata e roupas. A bíblia relata que eles despojaram o egípcios. Saíram do Egito 600  mil homens a pé, foram mulheres e crianças, e estrangeiros também os acompanharam. Lembram-se, que quando a família de Israel desceu ao Egito, eram apenas em 70 pessoas? Eles passaram 430 anos na terra do Egito.

         No capítulo 13, Deus pede para que o povo consagre a Ele todos os primogênitos, tanto de homens quanto de animais. E Ele estabelece que a Páscoa deve ser comemorada de ano em ano, como um memorial do que Deus fez por eles, e para que as outras gerações soubessem dos feitos dEle em favor dos hebreus. Hoje, celebramos a Santa Ceia, para lembrarmos dos feitos de Deus por nós, por meio do seu Filho, primogênito, Jesus Cristo. Neste capítulo diz que o primogênito da jumenta não poderia ser consagrado ao Senhor, pois, era considerado um animal impuro, por isso, em seu lugar deveria ser ofertado um cordeiro. Aqui o jumento representa os homens, que são impuros por causa do pecado, por isso, em nosso lugar foi sacrificado um cordeiro, Jesus Cristo, pois, nEle não havia pecado.

           Neste capítulo, também demonstra que Deus guiou o povo no deserto, os conduziu por um caminho mais longo, afim de conservá-los, durante o dia os guiava por meio de uma coluna de nuvem, e a noite por uma coluna de fogo, assim eles poderiam caminhar tanto durante o dia, quanto durante a noite. E essas colunas nunca se apartavam deles.

             

Plano de leitura da bíblia: 20° dia!

            Hoje, os capítulos previstos no plano de leitura são 8, 9 e 10 de Êxodo.

   

      O capítulo 8, conta que Deus pediu para que Moisés e Arão fossem, novamente, falar com Faraó, e anunciassem a segunda praga: rãs. Arão com seu cajado feriu as águas dos rios do Egito, e delas surgiram muitas rãs. As rãs também eram adoradas pelos egípcios, eram consideradas símbolo de fertilidade, essa foi uma forma de Deus demonstrar que ele tem o poder sobre a fertilidade, que Faraó tentou controlar impedindo a multiplicação do povo hebreu. Porém, os egípcios não suportaram a quantidade de rãs que surgiram. Os magos copiaram, novamente, e pioram ainda mais a situação. Faraó pede para que Moisés interceda a Deus para retirar as rãs das terras do Egito, Moisés perguntou quando ele queria que orasse por isso, e ele respondeu: "Amanhã". Faraó poderia ter falado agora, mas por não ter sabedoria, preferiu ficar mais uma noite com as rãs. No outro dia Moisés orou, e Deus matou as rãs, ajuntaram as mesmas em vários montes, e isso fez com que o Egito ficasse com um cheiro horrível. E Faraó endureceu seu coração novamente.

            Deus enviou a terceira praga sem avisar Faraó. Arão tocou a terra com seu cajado e ela se transformou em piolhos. Novamente os magos fizeram o mesmo, porém, dessa vez reconheceram que essas pragas estavam vindo de Deus, e avisaram Faraó, porém, ele não deu ouvidos.

         Moisés, novamente, vai ao encontro de Faraó, e lhe anuncia a quarta praga: moscas. Mas, não se achou uma mosca se quer nas terras que os israelitas estavam. Para que Deus cesse a praga das moscas, Faraó diz que o povo pode ir adorar a Deus no Egito mesmo, mas Moisés explica os motivos porque não pode sacrificar a Deus lá, então ele diz que podem ir ao deserto, mas não muito longe, e pede para que orem por ele também. Porém, quando a praga acaba, ele, novamente, endurece o coração.

        No capítulo 9, Deus pede para que Moisés anuncie a quinta praga: morte dos animais. Os rebanhos dos hebreus foram poupados, e isso fez com que Faraó endurecesse ainda mais o coração. Então, Moisés soprou cinzas, e elas se tornaram em úlceras que atingiram os egípcios e seus animais, sendo esta a sexta praga. Os magos não conseguiram se manter em pé diante dessa praga. Quando foi anunciar a sétima praga, Deus, por meio de Moisés, revelou a Faraó que se Ele tivesse levantado a mão para destruir Faraó, ele e seu povo já teria desaparecido da terra, porém, Deus o havia conservado para que pudesse ver o seu poder e para que o Seu Nome fosse proclamado por toda terra. E avisou para que as pessoas ficassem em casa, pois, a sétima praga, que era chuva de granizo, mataria animais, plantações e pessoas. Houveram egípcios que deram crédito a palavra de Deus, e além de proteger seus animais, não saíram de casa. A bíblia relata que também houve raios, com isso toda plantação de linho e cevada, como todas as árvores, foram destruídos. Faraó pedem para que o povo israelita fosse embora, porém, voltou atrás.

     O capítulo 10, nos revela que, ao ser anunciada a oitava praga, os conselheiros pedem para que Faraó permita que os hebreus vão adorar, e o alerta que o Egito esta em ruínas. Faraó permite que apenas os homens vão adorar a Deus, então Deus envia a oitava praga: gafanhotos. Eles acabaram com as plantações que haviam sobrado. Faraó pede para que Moisés interceda para que Deus cesse a praga, e logo após, endurece o coração. Então, Deus envia a nona praga: trevas. A bíblia relata que o Egito ficou em plena trevas, que as trevas eram tão densas que poderiam ser palpadas, e durou 3 dias. Porém, na terra em que habitavam os israelitas tinham luz natural. Essa praga denunciou o supremo deus Rá dos egípcios, considerado o deus sol, ele não pôde salvar os egípcios dessa praga. Faraó permite que o povo de Israel vá adorar, porém, sem seus rebanhos. Moisés explica porque precisa dos rebanhos. Então, Faraó pede para que Moisés nunca mais apareça em sua presença. E, Moisés, declara que seja feito conforme suas palavras. A partir de agora, seria só entre Faraó e Deus. 

        

   

           

Plano de leitura da bíblia: 19° dia!

        Hoje, de acordo com o plano de leitura da bíblia, leremos os capítulos 5, 6 e 7 de Êxodo.

       O capítulo 5, revela que Moisés e Arão vão pedir a Faraó para que deixem o povo de Israel irem adorar a Deus no deserto, esta prática de cultuar a deuses era normal entre os povos que moravam no Egito. Porém, Faraó endureceu o coração, disse que Israel era um povo preguiçoso, por isso, pedia para ir adorar a Deus. Ainda hoje, muitas pessoas julgam aqueles que servem a Deus como preguiçosos, são pessoas que tem o coração endurecido para Deus, que não entendem a palavra, muito menos os desígnios de Deus. 
      Mesmo Moisés avisando Faraó, que se ele não permitisse que o povo fosse cultuar a Deus, Ele iria contra o Egito com pragas, pestes e espada (juízo), Faraó não deu crédito, e mandou que o trabalho dos hebreus aumentasse, fazendo com que eles mesmos fossem ajuntar palha para fazer a mesma quantidade de tijolos que faziam quando não precisavam juntar palha. Os capatazes de Israel ao perceberem isso, se iraram contra Moisés e Arão. As atitudes dos hebreus se baseavam nas circunstâncias do presente, e não na fé de um futuro melhor, conforme Deus prometerá. Nossa confiança em Deus não deve ser baseada no sofrimento do tempo presente, mas sim em suas promessas de que Ele estará conosco todos os dias, e na esperança da vida eterna.  

        Moisés ora a Deus, intercedendo pelo povo, para que seu sofrimento seja amenizado.

         No capítulo 6, Deus responde a oração de Moisés, dizendo que Faraó não só deixará com que o povo vá adorar a Deus, como também os expulsará do Egito. Ao falar as palavras de Deus ao povo, eles não dão crédito, e Deus pede para que ele vá falar com o Faraó. 

      Na sequência do capítulo nos é apresentado a genealogia de Arão e Moisés, dando destaque ao filho de Arão, Eleazar, e a seu neto, Finéias. Também é descrito novamente o que Deus ordenou a Moisés e Arão.

       No capítulo 7, a bíblia nos revela que Arão tinha 83 anos e Moisés 80 anos, quando foram falar com Faraó. Também, diz que ao falarem com Faraó, Arão jogou seu cajado no chão e ele se transformou em uma serpente. As serpentes eram temidas e adoradas no Egito, considerada símbolo de poder, logo, esta ação chamaria a atenção de Faraó. Os "sábios" do Egito, copiando Arão, fizeram o mesmo por meio de suas magias, porém, a serpente de Arão devorou as outras serpentes, demostrando que Deus era superior as magias e aos homens. Novamente o coração de Faraó endureceu.

         Deus envia então a primeira praga: Sangue. Deus orientou que Moisés e Arão fossem ao encontro de Faraó que estava à beira do rio Nilo. O rio Nilo era primordial na vida dos egípcios, além de ser associado a diversos deuses egípcios. E, essa ida de Faraó até a margem do rio Nilo não era um mero passeio, considerava-se que os Faraós também tinham poder sobre o rio, então ele ia até a margem do rio afim de abençoá-lo. Então, na frente de Faraó, Arão levantando o seu cajado, feriu as águas do rio Nilo, de modo que as águas se tornaram em sangue, os peixes morreram, e o rio cheirava muito mal, ninguém podia beber de suas águas, houve sangue por toda terra do Egito. Esta praga também foi uma forma de Deus punir o Egito pela morte dos recém-nascidos do povo de Israel. Os magos do Egito, por meio de suas ciências também fizeram o mesmo. Aqui notamos, que o inimigo, por meio de sua astucia tenta copiar o que Deus faz, porém, não consegue reverter as obras de Deus. Assim, os "sábios" pioraram ainda mais a situação do rio. E o coração de Faraó continuou endurecido. 

         

      

     

Plano de leitura da bíblia: 18° dia!

    Hoje, de acordo com o plano de leitura da bíblia, iniciaremos o livro de Êxodo, lendo os capítulos 1, 2, 3 e 4. O significado da palavra Êxodo é "saída". E este livro conta a redenção do povo de Deus. 

      O capítulo 1, inicia contando que José e seus irmãos morreram, e toda aquela geração, mas, a descendência de Israel se multiplicou, e se tornou um povo muito numeroso e poderoso. Se passaram 400 anos, e levantou-se um novo rei que nada conhecia sobre a vida de José. E, com medo do povo Israelita se tornar um grande inimigo do Egito, decidiu oprimi-los com mais trabalho, e quanto mais o povo era afligido, mais geravam filhos. Então, Faraó pede para que as parteiras matem os filhos que nascessem meninos e conservassem as meninas. Porém, as parteiras temiam a Deus e não fizeram conforme o rei mandou. Quando foram interrogadas por Faraó porque não lhe obedeciam, elas responderam que as mulheres hebreias eram cheias de vida, e antes que elas chegassem, estas já haviam dado a luz. E, por isso, Deus abençoou as parteiras, lhes concedendo que formassem famílias. Entretanto, certo dia, Faraó ordenou ao povo que todos os meninos que nascessem eram para ser jogados no rio Nilo, só as meninas deveriam viver.

         No capítulo 2, conta que da descendência de Levi, nasceu um menino formoso e saudável, sua mãe o escondeu por 3 meses. Depois, preparou um cesto, colocou o menino neste cesto e o depositou em um junco do rio. De longe, uma de suas irmãs observava para o que iria acontecer. A filha de Faraó foi-se banhar no rio e percebeu o cesto junto aos juncos, ao abrir o cesto ela viu que era um menino, e logo percebeu que era filho dos hebreus. A irmã do menino se aproximou e perguntou se ela gostaria de chamar uma hebreia para cuidar do menino, ela consentiu, e a menina chamou sua mãe, que pôde cuidar do menino até ele crescer. A fila de Faraó lhe deu o nome de Moisés, que significa "tirar para fora", que além de fazer menção que foi tirado para fora das águas, tem faz menção ao tirar o povo de Israel do Egito.

       Moisés, já adulto, saiu para visitar o lugar onde se encontravam os hebreus e descobriu que era árduo o trabalho que eram obrigados a fazer. Observou um egípcio que espancava um hebreu indefeso. Olhou ao redor e viu que não havia ninguém, então matou o egípcio, o escondendo na areia. No outro dia, ao ver dois hebreus brigando, perguntou para o culpado porque fazia isso com o teu próximo, ele respondeu com outra pergunta: "Quem te constituiu nosso chefe e nosso juiz? Acaso queres matar-me como fez ontem com o egípcio. Quando Faraó ficou sabendo do caso, procurou matar Moisés, mas este já havia fugido. Isso nos ensina que não devemos agir por nossa própria vontade de intenção, antes, devemos buscar orientação de Deus, e compreender que tudo tem o seu tempo. Sem a presença de Deus, e sem ser no tempo certo, Moisés não iria conseguir salvar o povo de Israel.

         O capítulo 2 continua contando que Moisés encontra com as filhas de Reuel-Jetro, descendente de Abraão com Quetura, e as socorreu de pastores que queriam expulsá-las de um poço. Ao chegarem em casa, contaram para seu pai que um egípcio tinham ajudando-nas. Então Reuel mandou que lhe chamassem e o convidou para morar com eles, e lhe deu sua filha, Zípora, por esposa. Ela deu a luz a um menino, que Moisés lhe chamou de Gérson, justificando: "sou imigrante em terra estrangeira", querendo dizer que nem no Egito, nem em Midiã era seu lugar. Muito tempo passou depois disso, o rei do Egito morreu. E, Deus ouviu o clamor do povo de Israel.

           O capítulo 3, conta que Moisés apascentava o rebanho de seu sogro, e certo dia, levando o rebanho para o Horebe, o Anjo de Deus de revelou a ele, numa chama de fogo que saia do meio de uma sarça. Ali, Deus se revelou a ele, e o enviou para o Egito ao fim de resgatar o povo de Israel. Moisés tentou dar várias desculpas para Deus. O homem precisa realmente ter a ideia que precisa totalmente de Deus para cumprir o seu chamado, mas, as desculpas de Moisés provocaram a ira de Deus. Quando Moisés perguntou o que ele falaria quando perguntassem quem o havia enviado, Deus se apresentou como "EU SOU", mostrando que Deus é independente do tempo e das circunstâncias. Deus passou para Moisés todas as instruções do que fazer e falar, e disse que os israelitas não sairiam de mãos vazias da terra do Egito.

           No capítulo 4, Deus continua passando à Moisés as instruções, e o ensinou como fazer sinais de maravilhas para que todos acreditassem que foi Deus que lhe enviou, como transformar o seu cajado em uma serpente. E quando Moisés deu a desculpa que não conseguiria falar, então Deus chamou Arão para ser seu porta-voz. Moisés, ao voltar para a casa de seu sogro, pediu para que ele o deixasse ir para ver se sua família ainda vivia, e o seu sogro consentiu. Então, Moisés preparou sua esposa e filhos, e foi para o Egito. Deus instruiu que Moisés falasse a Faraó, que Israel era o filho primogênito de Deus, e se ele não os deixassem ir, ele mataria o primogênito de Faraó, que mais para frente veremos que foi a última praga que assolou o Egito. O Anjo do Senhor durante a noite veio para levar o filho de Moisés, porém, sua esposa circuncidou o seu filho, e o Anjo o deixou, isso aconteceu para que Moisés entendesse que ele deveria obediência total a Deus, e a circuncisão era um mandamento de Deus na época. Arão encontra-se com Moisés, e ao chegar no Egito, Arão conta ao povo tudo o que Deus falou a Moisés, e este mostra ao povo os sinais que Deus lhe mandou, então o povo creu e adorou a Deus.