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28 janeiro 2016

Plano de leitura da bíblia: 28° dia!

       Hoje, os capítulos que leremos, de acordo com o plano, são 32, 33 e 34 de Êxodo!
     
      O capítulo 32, nos conta que quando o povo percebeu que Moisés estava demorando para voltar do Monte Sinai, pediram para que Arão lhes fizessem deuses para seguir adiante deles no deserto. Arão consentiu, e orientou que o povo trouxesse brincos de ouro, e com eles fizeram uma estátua de um bezerro. E todos disseram que aquela era a imagem dos deuses que os tirou da terra do Egito. Arão fez um altar e avisou o povo que no outro dia fariam uma festa, e assim aconteceu, sacrificaram a outros deuses, comeram, beberam e depois foram se divertir. Notamos nesta passagem que o povo não reconhecia que Deus os havia tirado do Egito, davam este crédito a Moisés, e agora transferiram para esse feito para a estátua de bezerro, se esqueceram dos maravilhosos feitos do Senhor. E com essa atitude infringiram os dois primeiros dos dez mandamentos: não terás outros deuses além de mim; não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem, não adorarás, nem lhes prestarei culto.
       Então, Deus avisou Moisés que o povo havia se pervertido, que com muita rapidez e facilidade haviam se desviado, que era um povo de dura cerviz e teimosos. Também disse a Moisés que destruiria o povo, e faria de Moisés uma grande nação, porém, Moisés rogou a Deus, pedindo para reconsiderar sua decisão de destruir o povo. E Deus se arrependeu do castigo que daria ao povo. Percebemos a natureza intercessora de Moisés, mesmo Deus querendo lhe fazer promessas, ele coloca o povo, que não era dele, mas de Deus, em primeiro lugar, isso que é ser um mordomo fiel!!  
       Moisés desceu o Monte Sinai com as tábuas da lei nas mãos, Josué, que acompanhava Moisés, ao ouvir o barulho no acampamento, pensou que estava acontecendo uma guerra. Quando Moisés viu o bezerro de ouro e o povo dançando, se irou e quebrou as tábuas da lei ao pé do Monte. Destruiu a estátua de bezerro jogando a no fogo, depois a triturou, reduzindo a pó, e misturou na água que fez os povo beber. Moisés questionou a Arão, e ele contou o que aconteceu, querendo dizer que o povo o impeliu a fazer o bezerro. Ou seja, colocou a culpa no povo, assim como Adão colocou a culpa da queda em Eva. Nossa natureza é assim, temos uma dificuldade de assumir nossas culpas, sempre procuramos terceiros para culpar. Que Deus nos sare dessa natureza!
      Moisés chamou quem era de Deus, e todos os filhos de Levi foram até eles, então lhes disse para tomar suas espadas e sair pelo acampamento e matar seu irmão, seu amigo, seu vizinho. E os filhos de Levi obedeceram, e naquele dia mais de 3 mil homens morreram, por isso, Moisés os consagrou sacerdotes de Deus. Isso demonstra que devemos amar a Deus acima de nossos parentes e amigos, claro que não devemos matá-los, mas não podemos segui-los, se não seguem a Cristo, mas podemos fazer como Moisés, interceder por eles.
        No outro dia, Moisés avisa o povo que voltaria ao Monte para pedir perdão pelo pecado do povo. Moisés pede para que Deus perdoe o povo, do contrário, era para tirar o nome dele do livro da vida. Percebemos aqui, que Moisés daria a salvação dele pelo perdão do povo, devemos dar nossas vidas pelos perdidos. Deus diz que riscaria do livro todo aquele que pecasse contra Ele. E, pede para que Moisés continuasse conduzindo o povo pelo deserto, e que Ele mandaria um castigo conta o povo. Deus enviou uma doença avassaladora. Deus fez isso não por maldade, mas porque todo pecado tem sua consequência.

        No capítulo 33, Deus pede para que Moisés continue conduzindo o povo para terra que Ele prometeu a Abraão, Isaque e Jacó, ele enviaria adiante deles um Anjo, porém, Ele não iria, por causa do povo. Ao saberem disso, o povo pranteou e não usaram jóias, nem enfeites. 
      Moisés montou uma tenda fora do acampamento, chamada tenda do encontro, todas as pessoas que tivessem questões para formular a Deus se dirigia a essa tenda. O povo percebia que quando Moisés entrava nesta tenda, descia uma coluna de nuvem, e ali Deus falava com Moisés. O povo se ajoelhava nas portas de sua próprias tendas em sinal de respeito e adoração ao Senhor. Deus falava com Moisés face a face, como amigos, e Josué não se afastava de dentro da tenda. Percebemos o quanto Josué buscava a presença de Deus, agora ele não se afastava da tenda, e antes não se afastava do Monte.
        Moisés intercede para que Deus os acompanhe, aqui Moisés pede isso de uma forma tão carinhosa e poética. E Deus diz que tem se agradado dele, que o conhece pelo nome, e que iria fazer o que ele pedia. Então, Moisés, vai um pouco mais além, e pede para que Deus revele sua glória a Ele, então, Deus disse que faria passar por ele toda Sua benevolência, e Moisés teria misericórdia e compaixão de quem Ele tivesse. Deus disse também que ele não poderia ver sua face, então Moisés ficaria na fenda da rocha e o cobriria enquanto passasse por ele, depois, Moisés o veria somente pelas costas. 

     O capítulo 34, revela que Deus pede para que Moisés suba no outro dia com as pedras para que Ele escrevesse as leis novamente. Então, no outro dia Moisés subiu ao monte, e Deus prometeu o que havia dito a Moisés, mostrou Sua glória. Moisés caiu de joelhos e suplicou para que Deus perdoasse o povo e caminhasse com eles.
     E Deus restaura a aliança com o povo, dizendo que faria maravilhas no meio deles, Deus relembra que o povo não pode adorar outros deuses, e não deveriam ter comunhão com outros povos, deveriam guardar as festa e o sábado, consagrar seus primogênitos. E Moisés ficou ali, novamente, 40 dias e 40 noites, escreveu as palavras da aliança nas tábuas.
     Quando desceu do Monte, o rosto de Moisés resplandecia, e o povo ficou com medo de se aproximar dele. Ele falou para o povo todas as palavras de Deus. Moisés começou a usar um véu para cobrir o rosto, e só tirava quando ia falar com Deus. 
      Notamos que a restauração da aliança passou por 3 estágios: 1) Decisão de Deus não destruir o povo; 2) Daria a terra ao povo, mas não uma identidade distinta dos outros povos; 3) perdão e restauração total.       

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